A Cor nos Dados

🎨 Qual a cor das pessoas que trabalham com dados?

📊 Segundo a pesquisa State of Data temos os resultados abaixo:
– Brancos: 66,2%
– Pardos: 21,3%
– Pretos: 6,1%
– Amarelos: 3,1%
– Indígenas: 0,3%

🌎 Agora vamos comparar esses dados com o da população geral segundo o Censo IBGE de 2022 (dentro de colchetes):
– Brancos: 66,2% [43,5%]
– Pardos: 21,3% [45,3%]
– Pretos: 6,1% [10,2%]
– Amarelos: 3,1% [0,4%]
– Indígenas: 0,3% [0,6%]

💻 Análise das informações:
– Brancos possuem uma super-representação
– Amarelos possuem uma super-representação bastante acima do esperado
– Pardos, pretos e indígenas são sub-representados

🧠 Insights:
– A área de dados no Brasil tem um perfil muito mais branco do que a população geral, indicando desigualdades de acesso e permanência.

– Pessoas pardas e pretas estão em menor número na área, o que pode refletir barreiras estruturais como acesso à educação e oportunidades.

– Pessoas amarelas têm uma participação bem acima da média populacional, o que pode estar relacionado a fatores culturais e econômicos.

– Indígenas continuam sendo fortemente excluídos desse mercado.

Acredito que as políticas de DEI baseadas em Dados servem para tentar corrigir as distorções criadas pela sociedade de maneira mais ampla.

Future of Jobs 2025

⚡ Sua carreira está pronta para o futuro?

🚀 O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) lançou o relatório “Future of Jobs Report 2025”

✅ Segundo o WEF, as principais tendências para o futuro das carreiras são:

1. Transformações Tecnológicas e Impacto do GenAI: A inteligência artificial generativa (GenAI) e outras tecnologias como robótica e automação estão moldando o mercado de trabalho, criando novos empregos enquanto substituem funções repetitivas e administrativas.

2. Transição Verde: Esforços para reduzir emissões de carbono e adaptar-se às mudanças climáticas estão impulsionando o crescimento de empregos em energias renováveis e sustentabilidade (ex.: engenheiros ambientais e de veículos elétricos).

3. Mudanças Demográficas: O envelhecimento populacional nos países de alta renda e o crescimento das populações em idade ativa nos países de baixa renda estão transformando as necessidades de força de trabalho, especialmente em áreas como saúde e educação.

4. Fragmentação Geoeconômica: Tensions geopolíticas e restrições comerciais impactam cadeias de suprimento globais, gerando mudanças nos modelos de negócios e aumentando a demanda por segurança cibernética e resiliência organizacional.

5. Habilidades do Futuro: A necessidade de reskilling e upskilling é essencial para atender às demandas emergentes do mercado, com foco em pensamento analítico, resiliência, flexibilidade e alfabetização tecnológica.

6. Impactos Econômicos: A instabilidade econômica e o aumento do custo de vida influenciam decisões organizacionais e criam desafios na criação líquida de empregos, destacando a importância de políticas públicas de apoio à requalificação.

7. Reequilíbrio Humano-Máquina: A automação está redefinindo tarefas no local de trabalho, com maior colaboração entre humanos e máquinas, exigindo estratégias para maximizar os benefícios da tecnologia sem exacerbar desigualdades.

A Era da Crise Climática

Recentemente li “Como evitar um desastre climático” de Bill Gates e gostei muito por dois motivos: o pragmatismo e o texto baseado em dados.

Bill já começa o livro definindo macro-categorias e como elas contribuem pra mudança climática: Manufatura e Produção de Materiais (31%), Produção de Eletricidade (27%), Agricultura, Pecuária e Uso do Solo (19%), Transporte (16%), Aquecimento e Resfriamento de Edifícios (7%).

Depois ele destrincha cada um dos temas expondo a situação atual e as alternativas.

O principal foco do livro é a tese de que não devemos apenas diminuir, mas zerar as emissões (no saldo líquido, é claro) até 2050.

E a inteligência artificial pode desempenhar um papel crucial nesse grande objetivo.

Uma das formas mais eficazes é através da análise de grandes volumes de dados climáticos e ambientais, permitindo a identificação de padrões e tendências que auxiliam na previsão de eventos extremos e mudanças climáticas a longo prazo, algo que deveria entrar na cartilha de empresas e governos (alô Enel?).

Outra aplicação significativa é no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e inteligentes, como sistemas de transporte autônomo e eficientes que reduzem o consumo de combustível.

A IA também pode ser usada para otimizar a agricultura, ajustando automaticamente o uso de água e fertilizantes de acordo com as necessidades reais das plantações, diminuindo o desperdício e o impacto ambiental.

De maneira geral, o termo “mudança climática” já ficou pra trás. Agora temos que lidar com a crise climática e a adaptação climática.

Na Máquina de Dados nos preocupamos com isso e temos diversos compromissos com a pauta ESG:
https://lnkd.in/d5dJ42rk

IA & Inovação Corporativa

A Inteligência Artificial pode afetar a inovação de várias maneiras. Em primeiro lugar, a IA pode ser usada para automatizar tarefas e processos, o que pode liberar tempo para que as pessoas possam se concentrar em outras atividades mais criativas e inovadoras.

Além disso, a IA pode ser usada para analisar grandes quantidades de dados e encontrar padrões e tendências que poderiam não ser evidentes para os seres humanos, o que pode levar a novas descobertas e inovações.

A IA também pode ser usada como uma ferramenta para a criação de novos produtos e serviços. Por exemplo, a IA pode ser usada para projetar novos materiais ou para otimizar processos de produção.

A IA também pode ser usada para criar novas formas de interação com os usuários, como assistentes virtuais ou chatbots.

Em geral, a IA tem o potencial de ser uma força muito poderosa para a inovação, mas é importante lembrar que a IA é apenas uma ferramenta e que os seres humanos ainda são responsáveis por guiar e orientar seu uso.

Executive Summary #09: State of Postgres

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[Briefing]   
Esta é a Executive Summary, a nossa curadoria de conteúdo para executivos e líderes que são shareholders em projetos de Data & AI.

Além deste conteúdo, temos também uma newsletter técnica chamada Update Sem Where e o nosso podcast Driven By Data.

Na edição deste mês da Executive Summary temos apenas 1 tendência: os insights da pesquisa State Of Postgres.

Abaixo, o nosso resumo executivo:

Tendência 01/01
State of Postgres

O que é?
A State of Postgres é uma pesquisa conduzida pela Timescale, empresa por trás do TimescaleDb, que é um banco de dados baseado em Postgres. A pesquisa é global e demonstra a maturidade do ecossistema Postgres (que agora em 2022 está completando 33 anos da sua primeira versão).

Por que isto é interessante?
Estamos falando do banco de dados open source mais robusto e longevo do mundo. Utilizado por startups iniciantes, startups unicórnio (inclusive aqui no Brasil), pequenas, médias e grandes corporações (mais dados aqui). Isto significa que sua empresa pode ter acesso a um banco de dados completo, gratuito e cuja licença open source permite o uso comercial do mesmo.

Como posso colocar em prática?
Incentive o uso do Postgres por sua equipe. A pesquisa State of Postgres demonstra as principais Extensões e Third Party Tools utilizadas, ajudando seu time a construir soluções com toda a qualidade, confiança e maturidade que se espera de um banco de dados.

Executive Summary #08: Tudo sobre Data Mesh

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Esta é a Executive Summary, a nossa curadoria de conteúdo para executivos e líderes que são stakeholders em projetos de Data & AI.

Na edição deste mês temos apenas 1 tendência: Data Mesh. Recomendamos a leitura do artigo original da Thoughtworks, que cunhou este termo.

Abaixo, o nosso resumo executivo:

Tendência 01/01
Data Mesh

O que é?
Esta dica é baseada no artigo original da Thoughtworks, que você pode encontrar aqui. Trata-se de uma proposta para mudarmos a forma monolítica de construirmos arquiteturas de dados, que perdura desde os tempos do Data Warehouse.

Por que isto é interessante?
As estruturas de dados modernas (ex: Data Lake), possuem diversas tecnologias para ingestão, armazenamento e uso dos dados, porém a arquitetura em si é geralmente monolítica e tratada por um time centralizado de especialistas. Este tipo de arquitetura não funcionou para a Engenharia de Software no geral, que se modernizou e se especializou em micro-serviços (lado técnico) e squads que gerenciam estes serviços (lado organizacional). Por isso, para que possamos escalar nossas estruturas de dados, temos que aplicar os mesmos conceitos a elas.

Como posso colocar em prática?
Leia o artigo para maiores detalhes, porém de maneira objetiva: é necessário que cada Domínio cuide de seus próprios dados, tanto de maneira operacional (OLTP) quanto de maneira analítica (OLAP). Aqui cabe a filosofia da Amazon Web Services: cada serviço construído deve servir como um bloco, que poderá sustenar a criação de novos serviços a partir destes.


Executive Summary #07: Indústria 4.0

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Esta é a Executive Summary, a nossa newsletter para executivos e líderes que gostam de contar com uma curadoria de conteúdo e preferem um formato para ser consumido de maneira objetiva.

Na newsletter de hoje temos 3 tendências muito interessantes para suas estratégias de transformação digital:

Tendência 01/03
Indústria 4.0 é mais do que Fábrica 4.0

O que é?
Esta dica é baseada no artigo de mesmo nome do Silvio Meira, que você pode encontrar aqui. De maneira geral as empresas têm utilizado as novas tecnologias para digitalizar as fábricas “Mas o paradigma e o modelo mental de quase toda a indústria, [quase] até agora, ainda é definido pela linha de montagem móvel e a produção em massa, fenômeno secular, associado a Ford e “sua” linha de montagem de 1913 em Highland Park”.

Por que isto é interessante?
Segundo o autor há muito mais a explorar pois “Acontece que digitalização não muda fundamentos da criação, entrega e captura de valor; é apenas codificação de processos de suporte aos fundamentos, por um lado, e interfaces digitais de controle dos processos e uso de artefatos, por outro.”

Como posso colocar em prática?
Leia o artigo do Silvio Meira e implemente a verdadeira Transformação Digital da Indústria 4.0


Tendência 02/03
(In)Equidade de Gênero na Área de Dados

O que é?
Segundo a mais recente pesquisa State Of Data , apesar das mulheres serem 49% da população brasileira, elas são apenas 23,3% das profissionais em níveis de entrada na área de dados e apenas 13% nos níveis de gestão.

Por que isto é interessante?
Combater as diversas formas de preconceito presentes em nossa sociedade é algo muito importante para a qualidade de vida e produtividade das pessoas, o que possui impacto direto no faturamento das empresas.

Como posso colocar em prática?
Este é um tema muito grande para esta newsletter, mas começar a conhecer os dados da sua própria empresa pode ajudar a propor políticas para melhorar os indicadores definidos.


Tendência 03/03
Investimento privado em IA de 2021 é o dobro de 2020

O que é?
A mais recente pesquisa global AI Index Report traz um número muito interessante: o investimento privado em IA dobrou em 2021 (em relação a 2020), e também existe um número recorde de novas startups com soluções baseadas em IA.

Por que isto é interessante?
A concorrência é interessante para o mercado, pois torna as soluções mais acessíveis, além de permitir que players atuem em nichos específicos, podendo possuir soluções prontas para seus problemas e/ou oportunidades a serem exploradas.

Como posso colocar em prática?
Analisar o ecossistema de inovação de sua região pode trazer novos parceiros, que ajudaram você a atingir seus objetivos estratégicos.

Executive Summary [Fevereiro/2022]

Esta é a Executive Summary, a nossa newsletter para executivos e líderes que gostam de contar com uma curadoria de conteúdo e preferem um formato para ser consumido de maneira objetiva.

Na newsletter de hoje temos 2 tendências muito interessantes para suas estratégias de transformação digital:

Tendência 01/02
Design Patterns em Big Data

O que é?
Existem milhares (talvez milhões) de fontes de dados. Existem centenas (talvez milhares) de tecnologias que processam dados. Portanto existem milhões de possibilidades na construção de pipelines de coleta e processamento de dados. Porém, as diversas opções são, na verdade, parte de um número menor e arquetípico de modos de processamento dos dados.

Por que isto é interessante?
Entender os tipos de padrões existentes para o processamento de dados, pode ajudar as equipes técnicas a criar soluções resilientes e com maior rapidez, trazendo maiores benefícios de negócio para a empresa.

Como posso colocar em prática?
Fique de olho em nosso site para novidades!

Tendência 02/02
Indexação de conteúdo de documentos escaneados

O que é?
É muito comum que as empresas possuam documentos escaneados, ou mesmo gerados digitalmente em PDF. Fazer a gestão do conhecimento contida nestes documentos é algo complexo.

Por que isto é interessante?
Criar processos que possam extrair e indexar o conteúdo destes documentos, disponibilizando-os ao alcance de uma ferramente de busca corporativa “a la Google”, permite que a empresa possa facilmente encontrar o conhecimento em seus documentos.

Como posso colocar em prática?
Utilizando arquiteturas de processamento de dados que possam:
– Extrair o texto do documento
– Identificar keywords importantes
– Indexar todo este conteúdo em uma ferramenta que busca