Recentemente li “Como evitar um desastre climático” de Bill Gates e gostei muito por dois motivos: o pragmatismo e o texto baseado em dados.
Bill já começa o livro definindo macro-categorias e como elas contribuem pra mudança climática: Manufatura e Produção de Materiais (31%), Produção de Eletricidade (27%), Agricultura, Pecuária e Uso do Solo (19%), Transporte (16%), Aquecimento e Resfriamento de Edifícios (7%).
Depois ele destrincha cada um dos temas expondo a situação atual e as alternativas.
O principal foco do livro é a tese de que não devemos apenas diminuir, mas zerar as emissões (no saldo líquido, é claro) até 2050.
E a inteligência artificial pode desempenhar um papel crucial nesse grande objetivo.
Uma das formas mais eficazes é através da análise de grandes volumes de dados climáticos e ambientais, permitindo a identificação de padrões e tendências que auxiliam na previsão de eventos extremos e mudanças climáticas a longo prazo, algo que deveria entrar na cartilha de empresas e governos (alô Enel?).
Outra aplicação significativa é no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e inteligentes, como sistemas de transporte autônomo e eficientes que reduzem o consumo de combustível.
A IA também pode ser usada para otimizar a agricultura, ajustando automaticamente o uso de água e fertilizantes de acordo com as necessidades reais das plantações, diminuindo o desperdício e o impacto ambiental.
De maneira geral, o termo “mudança climática” já ficou pra trás. Agora temos que lidar com a crise climática e a adaptação climática.
Na Máquina de Dados nos preocupamos com isso e temos diversos compromissos com a pauta ESG:
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